quinta-feira, 8 de novembro de 2007

EM CAMPO O JOGO DA CPMF

Continua em campo o jogo da aprovação para prorrogar a CPMF, os jogadores mais entusiasmados são os Democratas que pretendem colocar todo seu time pra jogar pesado contra o governo e esse tributo que serviu apenas para fortalecer os programas sociais do presidente Lula, como o Bolsa-Família.

Criado para ajudar a salvar o sistema de saúde brasileiro a CPMF não percorreu o caminho que tinha de ser feito, o da saúde, serviu pra dar uma ajudinha a outros setores do governo, como a educação; talvez seja por isso que ninguém aceita mais pagar mais um imposto o qual não chega ao seu destinatário, para o qual foi criado. O DEM tem seguido firme na sua posição e não votará a favor da prorrogação.

O PSDB e o DEM formam o principal bloco de oposição ao governo Lula,o vigor que o DEM tem em fazer uma oposição ferrenha ao governo Lula, não se pode afirmar o mesmo do PSDB, que tem alguns senadores que poderão votar a favor da prorrogação da CPMF, tributo que foi criado como provisório, mas que está cada vez mais consolidado no bolso do cidadão.

O PSDB fez algumas exigências para que sua bancada de senadores votasse a favor, mas o presidente Lula que sabe esperar e tem certeza que o fiel PMDB poderá salvar, não fez o jogo dos tucanos deu mais acréscimo ao jogo da CPMF, a votação será até dia 20. A senadora Kátia Abriu (DEM-TO) é a favor do fim do imposto, já !

O encarregado do fardo pesado, a negociação da CPMF com a bancada de senadores oposicionistas ficou por conta do ministro da Fazenda, Guido Mantega que diante do NÃO dos tucanos, não se deu por vencido e promete mais negociações com os tucanos de bico grosso, aqueles que se mantêm irredutíveis em apoiar a votação da prorrogação.

O governo tem vários coelhos na cartola, caso fracasse a negociação com a bancada no Senado, já deu sinais de que está disposto a conversar com os governadores tucanos Aécio Neves (MG) e José Serra (SP), principais interessados que o imposto (que seria provisório) continue, mas com uma queda a cada ano, para que seja extinta, mas não tirá-lo de uma vez, para os governadores isso causa um desequilíbrio nos cofres públicos.

Enquanto o jogo não termina com os acréscimos, o governo ri e já contabiliza que pode contar até com a oposição, afinal, há tempos ele governa com uma facilidade como quem chuta um pênalti sem goleiro. A oposição precisa engrossar o caldo e se preciso for, entornar nesse governo que sofre de amnésia; a sua falta de audição também está prejudicada, afinal, o presidente não ver e não sabe de nada. Se sabe, não lembra.
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