sábado, 4 de fevereiro de 2012

QUESTÃO DE ATITUDE

A greve da Polícia Militar do Estado da Bahia que aconteceu nesta semana é o reflexo da insatisfação com o baixo salário que é pago ao profissional da categoria em nosso país, que se soma com a falta de um plano de carreira e melhores condições de trabalho.
O Estado do Ceará recentemente também viveu caos semelhante com a greve da Polícia Militar que também exigia melhoria salarial e diminuição na jornada de trabalho. Ações semelhantes, mas atitudes dos governos totalmente diferentes.
Ao contrário da greve da PM do Ceará, na Bahia, o governador Jaques Wagner deu uma satisfação: foi à cadeia de rádio e tv e tentou tranquilizar a população baiana; falou das ações que o governo estava tomando em relação ao comando de greve e enalteceu a Polícia Militar da Bahia.
No Ceará ocorreu o oposto: o governador neosocialista Cid Gomes (PSB) não apareceu, preferiu ficar na penumbra, vendo a generalização do caos em todo o Estado. A negociação só aconteceu depois de cinco dias - antes, o governo tinha se recusado a negociar. A greve teve fim.
Dias depois, o pensamento do governo sobre a greve foi proliferado pelo irmão concur e desempregado da família, Ciro Gomes que chamou os policiais grevistas de "marginais fardados". Se fazendo de vítima, Ciro disse que o irmão governador só cedeu às reivindicações do comando de greve porque tinha mulheres e crianças. Pura balela.
A PM cearense tentava um diálogo com o governo desde agosto do ano passado, mas o Príncipe do Reino de Sobral das Mil Maravilhas se recusava a atendê-la.
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Um comentário:

  1. Querido amigo obrigado por sua gentileza por me enviar tão belos artigos que me mantém bem informado!!!!E compartilho com você tão grande indignação.Que neste ano de eleição,o povo cearense tenha a sensibilidade de escolher melhor seus candidatos!!

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