domingo, 26 de janeiro de 2014

NOVA VERSÃO PARA O ACIDENTE DE JK

Brasília – Depois que a Comissão Municipal da Verdade de São Paulo retomou o debate sobre a morte de Juscelino Kubitschek e divulgou um documento, em dezembro do ano passado, “declarando o assassinato do ex-presidente, vítima de conspiração, complô e atentado político na RodoviaPresidente Dutra, em 22 de agosto de 1976”, agora será a vez de a Comissão Nacional da Verdade (CNV) se pronunciar oficialmente. E, para surpresa dos vereadores paulistanos, os integrantes da CNV deverão se manifestar contra a conclusão dos colegas.
De acordo com o perito Sérgio de Souza Leite, responsável pelos trabalhos técnicos do acidente nos anos 1970, a presidência da CNV emitirá a opinião dela em breve. Os dois peritos da Comissão Nacional da Verdade Mauro Yared e Pedro Cunha se encontraram com Leite para informar a decisão que será anunciada pelo grupo.
“Fui procurado aqui no Rio de Janeiro pelos peritos da presidência da comissão e eles mostraram que já estavam com tudo a favor da gente (da perícia oficial do caso). Eles fizeram algumas perguntas adicionais e disseram que a comissão vai soltar um parecer”, contou Leite, acusado pelos vereadores de São Paulo de ter fraudado os trabalhos periciais. Em resposta, o perito entrará com uma ação criminal na Justiça contra os parlamentares da capital paulista.
Leite e o ex-diretor do Instituto Carlos Éboli, da Secretaria de Segurança Pública do Estado do Rio de Janeiro, Roberto de Freitas Villarinho deverão prestar depoimento na CNV confirmando os trabalhos que fizeram apontando que a morte de JK foi resultado de um acidente automobilístico. O médico legista Márcio Alberto Cardoso, um dos responsáveis pela exumação do corpo do motorista de JK Geraldo Ribeiro em 1996, também deverá ser convidado a falar.
Com conteúdo do jornal Diário de Pernambuco
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