segunda-feira, 23 de março de 2015

QUEM CUIDARÁ DA GENTE ?

Por Joaquim Cunha, via Facebook
Meus Amigos, Minhas Amigas, a democracia representativa, foi a forma que encontraram para evitar, o que já era difícil na época, a interação entre o Governo e o Povo.
Estes representantes escolhidos pela população, passariam a intermediar os problemas coletivos, e após debates e decisões, encaminhá-los e defendê-los, como legítimos detentores deste papel, pela outorga popular.
Pelo que temos visto, ressalvadas algumas exceções, os nossos representantes, infelizmente, se comportam de forma desrespeitosa aos nossos interesses e necessidades, traem os nossos posicionamentos políticos e partidário, sentem-se fortalecidos com os nossos votos e passam a ser meros mercadores dos seus interesses pessoais, trocando a nossa confiança e esperança, por favorecimentos escusos e inconfessáveis, do poder executivo, que por sua vez, a maioria dos seus detentores, governam de forma completamente divorciada dos interesses coletivos, mas sustentados, até mesmo para as práticas imorais, corruptas e dissimuladas, por quem deveria está defendendo e lutando pelos interesses do País e sua gente.
Cansados de tamanho desrespeito, hipocrisia, desmandos, enriquecimento ilícito, que subtraem os serviços públicos que tanto dificultam as nossas vidas, nos resta aguardar a tão falada reforma política, e que nela não falte o Voto distrital, que os coloca mais perto de nós e consequentemente, mais fácil de fazermos as nossas escolhas e de acompanhamos as suas ações; a proibição do financiamento privado de campanhas, que tem fabricado tantos operadores de lavagem de dinheiro, em detrimento de pessoas que poderiam nos representar com mais respeito, lealdade e generosidade, que não conseguem mandatos, pela terrível desigualdade nas disputas; planejamento, projeto e comportamento no exercício do mandato, anexado ao registro da candidatura, para que qualquer desvio deste compromisso, possa a justiça eleitoral interromper imediatamente o mandato.
O que mais é necessário para comprovar a falta de idoneidade moral e ética de tantos que continuam a nos governar?
Se este tem sido o caminho, que cada vez mais tem sido adotado por tantos, quem cuidará da gente?
Estamos assim destinados, todos, cada um a seu tempo, a sermos órfãos oficiais?
Que Deus nos dê coragem e tolerância, sabedoria e persistência, para fazermos por via democrática, a inflexão que se faz tão necessária e urgente. Um abraço, Joaquim Cunha.
Joaquim Cunha, ex-prefeito de Gavião (BA) – Foi Presidente da Associação de Prefeitos da Região nordeste e Vice-Presidente da União dos Municípios da Bahia (UPB).
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