O relatório da Secom que fala abertamente do financiamento
do governo aos blogs sujos -- uma vergonha a ser investigada pelo Ministério
Público Federal -- não tem assinatura, mas, eu, Mario, reconheço o
"estilo".
Pelos erros de português, o falso tom técnico, o conjunto
palerma a ponto de adentrar abertamente a ilegalidade, o relatório foi escrito
pelo ministro Thomas Traumann.
O hoje ministro foi subordinado meu na revista Veja. Quando
fechava comigo, eu constatava como a incompetência é irmã da presunção. O
sujeito era incapaz de acertar uma legenda, mas se achava um outro Thomas, o
Mann.
Era também um despreparado para a vida civilizada. Thomas
Traumann achava que podia sair de casa vestido de camisa e gravata, sem paletó.
Da última vez que o vi, no Palácio do Eliseu, em Paris, continuava com a sua
risada de puxa-saco, sempre muito mais alta do que a graça da piada.
Como virou ministro? Sem chance de alcançar cargos de chefia
no jornalismo, seguiu um caminho mais fácil. Foi ser membro do governo mais
ridículo da história do Brasil. Agora, pelo jeito, terá de bater perna em outra
freguesia.
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