"¡La OEA, p'al carajo!" (A OEA, pro caralho!) -
vociferou, nesta quinta-feira (27), o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro,
ao manifestar seu orgulho com a saída do país da Organização dos Estados
Americanos, que chamou de "uma entidade intervencionista".
"Tenho orgulho de dizer (...) que tomei a decisão de
retirar nossa pátria da OEA, de libertar nossa pátria do intervencionismo
(...). Estamos livres da OEA e jamais voltaremos!" - afirmou Maduro,
chamado de "ditador" pelo secretário-geral da organização, Luis
Almagro.
Caracas anunciou na quarta-feira sua saída da OEA em função
de o Conselho Permanente da instituição ter convocado uma reunião de
chanceleres para avaliar a grave crise política que sacode o país.
"Não
reconhecemos qualquer reunião, qualquer decisão da OEA (...). A OEA, pro
caralho! Luis Almagro, pro caralho! Fora OEA da Venezuela! A Venezuela se respeita
e vamos nos fazer respeitar" - afirmou Maduro diante de uma concentração
de mulheres chavistas em torno do palácio presidencial de Miraflores.
"Um secretário-geral absolutamente humilhado, sem
vergonha, que está a serviço da política imperial como nenhum outro
secretário-geral em 70 anos de existência da OEA. Luis Almagro é uma vergonha
para a América Latina".
Segundo Maduro, a OEA promove uma campanha para
"intervir na Venezuela" sob a orientação de Washington.
"Digo ao
imperialismo: Já basta. Não se metam mais com a Venezuela", sentenciou.
Da AFP, via UOL
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